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Maria Antonieta

  • Foto do escritor: Paulo Leite
    Paulo Leite
  • 7 de jul.
  • 3 min de leitura

Poster do filme Maria Antonieta

Você já se perguntou como era a vida de uma princesa que virou rainha, cercada de luxo, mas também de muita solidão? O filme "Maria Antonieta", dirigido por Sofia Coppola em 2006, é como uma viagem no tempo para dentro da mente dessa rainha. Mas, calma, não é uma aula chata de história! Pelo contrário, é um filme que a gente sente e entende a vida dela de um jeito diferente.


Sofia Coppola, a diretora, é ótima em mostrar o lado mais pessoal e os sentimentos de pessoas que vivem em um mundo de luxo, mas que se sentem presas. E "Maria Antonieta" é o melhor exemplo disso. Em vez de contar a história dela do começo ao fim, como um documentário, o filme quer nos mostrar como era o dia a dia dessa rainha, os pequenos prazeres e, principalmente, a solidão dela dentro do palácio de Versalhes.


A grande sacada de Sofia Coppola é nos colocar no lugar de uma Maria Antonieta que ainda era bem jovem e, muitas vezes, não era entendida por ninguém. A atriz Kirsten Dunst faz um trabalho incrível, mostrando uma rainha que ora é inocente e divertida, ora é um pouco rebelde. O filme não quer que a gente veja Maria Antonieta como a "vilã" que a história muitas vezes pintou. Pelo contrário, a gente vê uma garota que foi tirada de sua casa, jogada em um mundo cheio de regras esquisitas e que tinha que atender a muitas expectativas. A diretora nos ajuda a ver essa figura histórica como uma pessoa de verdade, que também era vítima das situações e de sua própria juventude.


Cena do filme Maria Antonieta

Um Banquete Para os Olhos e Para os Ouvidos


Visualmente, o filme é lindo de doer. É como se a gente estivesse passeando por um sonho colorido! As cores claras e alegres, os vestidos superdetalhados e os cenários de verdade do Palácio de Versalhes são uma atração à parte. É uma explosão de beleza e detalhes que, mesmo sendo muita coisa, não parece exagerado. Toda essa riqueza serve para mostrar o quanto a vida na corte era cheia de coisas caras, mas também o quanto ela podia ser vazia e cheia de regras.


E a trilha sonora é um capítulo à parte! Ela mistura músicas modernas de rock e pop com músicas clássicas da época. Isso pode parecer estranho no começo, mas é uma jogada de gênio da diretora. Ela usa a música para mostrar que Maria Antonieta era uma jovem com pensamentos modernos para a época, que buscava se divertir e fugir do tédio. Para quem aceita essa mistura, a música ajuda a gente a sentir o tédio e a vontade de Maria Antonieta de se libertar.


Cena do filme Maria Antonieta

Sem Lição de História, Muita Sensação


Algumas pessoas podem achar que o filme não fala muito sobre a Revolução Francesa ou sobre a política da época. E é verdade. Sofia Coppola não está interessada nos detalhes da história ou nos grandes acordos. A câmera dela quase não sai de perto de Maria Antonieta, mostrando os chás, os sapatos, os flertes e as fofocas. Para alguns, isso pode fazer o filme parecer um pouco "superficial" ou "só bonito".


Mas, na verdade, é exatamente nesse foco no que ela sente e no dia a dia dela que o filme se torna forte. Ao nos mostrar o mundo pequeno da rainha, a gente entende por que ela estava tão distante do povo e por que o fim dela era quase certo, sem precisar que o filme mostre a violência da revolução.


"Maria Antonieta" é, então, um filme mais sobre sentir do que sobre aprender história. É um estudo sobre como a solidão e o peso de ser rainha podem ser pesados, tudo isso embalado em uma beleza visual de tirar o fôlego e uma trilha sonora que te surpreende. Se você procura um filme histórico tradicional, talvez se decepcione um pouco. Mas se você estiver aberto a ver a vida de uma das rainhas mais famosas de um jeito novo, focando nos sentimentos e na beleza, o filme de Sofia Coppola é uma experiência única e que vale a pena conhecer.


Cena do filme Maria Antonieta

Tela Cheia: Descubra boas histórias. © 2025 por Paulo Leite

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