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Se Eu Ficar

  • Foto do escritor: Paulo Leite
    Paulo Leite
  • 22 de set.
  • 1 min de leitura

poster do filme se eu ficar

Um violoncelo repousado no colo de Mia, entre o silêncio de uma sala de hospital e as lembranças que se misturam como notas de uma música inacabada. É a partir desse contraste entre vida e pausa, som e silêncio, que Se Eu Ficar constrói sua força.


O filme acompanha a jovem musicista dividida entre seguir em frente ou se despedir, após um acidente que muda tudo em sua vida. A condução de R. J. Cutler é delicada, alternando momentos ternos com cenas duras, sem perder o fio da emoção. A câmera aposta na proximidade, reforçando expressões e detalhes que fazem o público se sentir ao lado da protagonista. A música é quase um personagem, guiando sentimentos e marcando as escolhas de Mia.


É um drama romântico que fala sobre amor, perda e escolhas, mas com a suavidade de quem sabe que os silêncios podem dizer mais do que palavras. Ao terminar, a sensação é de estar diante de uma reflexão íntima, como se o espectador também precisasse decidir o que faria em seu lugar.


Se você gosta de histórias que emocionam sem precisar exagerar, esse é o tipo de filme que convida a sentir, refletir e talvez até chorar, mas de um jeito que aquece o coração.

Tela Cheia. Descubra boas histórias. 2025 por Paulo Leite

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