top of page

Pulp Fiction: tempo de violência

  • Foto do escritor: Paulo Leite
    Paulo Leite
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

poster do filme pulp fiction

A maleta de luz dourada brilha, misteriosa, no porta-malas de um carro velho. O que há ali dentro? Ninguém sabe, mas a simples visão daquele objeto brilhante e secreto move a dança maluca de assassinos, bandidos, namoradas viciadas e um lutador fugitivo. Esse é o convite de Pulp Fiction: uma promessa de que o que está guardado será mais valioso e surpreendente do que tudo que você já viu.


A forma como o filme é montado é a primeira coisa que chama a atenção. Ele é como um quebra-cabeça que só se ajeita no final, misturando o tempo e a vida de várias pessoas em Los Angeles. É um jeito de contar a história arriscado, mas que funciona muito bem para mostrar como o destino de um mexe com o do outro de um jeito engraçado, violento e, até, profundo.


O jeito que Quentin Tarantino comanda o filme faz com que conversas sobre sanduíches e massagens nos pés virem diálogos super modernos e espertos. A câmera se move com uma energia que lembra clipes de música, mas com a calma de quem sabe que cada cena é única. O visual do filme é demais, roupas simples, mas que marcam, e lugares que parecem tirados de uma revista em quadrinhos de crime. A escolha das músicas é um show, misturando a ação com rock antigo e surf music, criando um ritmo especial para cada parte. Você sente o perigo e a pressão de cada momento; é impossível não se importar com o que acontece com Vincent, Mia ou Jules.


Pulp Fiction é um filme de Crime e Suspense Moderno. Se você quer ver algo que vai além do comum, com falas que você vai querer repetir e um estilo que influencia outros filmes até hoje, este é o seu filme. É uma aventura no cinema que não só assistimos, mas sentimos junto com os personagens, e que fica na nossa cabeça por um bom tempo. Aperte o play e descubra qual é o seu mistério dentro da maleta.

Tela Cheia. Descubra boas histórias. 2025 por Paulo Leite

bottom of page